domingo, 31 de agosto de 2014

RESENHA DO LIVRO ”O CONTO DA ILHA DESAPARECIDA” DO AUTOR JOSÉ SARAMAGO

Este conto retrata a história de certo homem que após muito insistir consegue uma embarcação com o rei para ir à procura de uma ilha desconhecida, uma ilha na qual não seja descoberta nem pelos geógrafos ou por viajantes.
Neste conto tanto o sonho quanto a imaginação do homem, sedento por encontrar a ilha, o fazem viajar mesmo que no decorrer da história percebemos que este não foi a lugar algum.
Por mais que este livro narre a história de personagens que mesmo não sendo identificados com nomes, pelas características dadas a cada um deles podemos identifica-los.
Este é um livro muito interessante, principalmente pelo fato de ser um pouco diferente dos outros contos, pois este revela em alguns de seus trechos algumas partes o ponto de vista crítico de José Saramago como em uma parte que diz ”Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não sairmos de nós”. Aí percebemos o otimismo alimentando a esperança deste homem de encontrar a tal “ilha desconhecida”.
José Saramago é um autor que nasceu em 16 de novembro de 1922, na aldeia de Ribatejana de Azinhaga no sul de Portugal, veio de uma família de lavradores e artesãos. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele tinha dois anos. Fez estudos secundários que não pôde terminar por dificuldades econômicas. Trabalhou em varias áreas, foi serralheiro mecânico, editor, tradutor, jornalista. Foi membro do partido comunista português e sofreu perseguição durante os anos de ditadura de Salazar. Ele foi um grande autor, além de ser autodidata, também ganhou o prêmio Nobel de literatura e veio a óbito em 2010 na sua casa em Lanzarote nas ilhas Canarias.

A Profecia das Irmãs - Michelle Zink

      A história tem início quando, numa pequena cidade ao norte de Nova York, em 1890, Lia, Alice e o caçula da família, Henry, enterram seu pai, Thomas Edward. Depois de terem perdido a mãe, a dor parece maior do que qualquer um pudesse suportar. Mas é justamente após o enterro do pai, que Lia descobre que a estranha marca que carrega no pulso determina seu papel numa profecia milenar que já colocou diversas gerações de irmãs umas contra as outras. Sem saber em quem confiar e sem poder contar a ninguém sobre sua nova condição, para não colocar em risco a vida de pessoas que ama, a adolescente terá que descobrir sozinha como desempenhar seu novo papel e ainda enfrentar a própria irmã. Não resta outra saída para a jovem a não ser se afastar da família e manter silêncio, para evitar que o mundo seja dominado pelo mal. Mas, para isso, ela terá que descobrir as circunstâncias misteriosas que envolveram a morte dos pais, além de entender a razão pela qual leva a marca no pulso, que identifica a profecia.

               A profecia das irmãs é um livro cheio de reviravoltas que fascina pela emoção de desvendar os mistérios em torno das lendas, tem um desfecho satisfatório, mas que deixa muitas questões sem respostas.


Sobre a autora:
           Michelle Zink vive em Nova York com seus quatro filhos. Profecia das Irmãs foi o seu primeiro romance, e foi escolhido como um dos dez melhores romances de estréia de Booklist de 2009, e foi um dos melhores livros da Biblioteca Pública de Chicago para jovens leitores.

Carta ao Pai - Franz Kafka N* 44 Turma: 303 ( Resumo e Biografia)

O livro de Kafka foi uma carta que ele escreve para o seu próprio pai Hermann Kafka, uma carta aonde ele expõem todos os seus sentimentos e insatisfações. Kafka na carta relata coisas que não teria coragem de fala pessoalmente ao seu pai, ele expõe a insatisfação que ele tem a respeito do pai.
Kafka diz ter medo do próprio pai, ele expõe a relação que eles não tinham, um relacionamento de pai e filho que não existia. Na carta Kafka desabafa, e mostra tudo aquilo que o incomodava, inclusive falta de relacionamento que  eles tinha. Ele diz na carta que o pai não tinha a gratidão dele e nem dos irmãos dele, a gratidão de filhos que ele nunca teria, o Hermann pai de Kafka era um homem muito ocupado, ele se preocupava muito em não deixa falta nada aos filhos e não dava atenção a eles e tudo isso influiu na insatisfação de Kafka. Kafka relata ter medo de conversa com o próprio pai, ele se escondia e se isolava em seu mundo por causa disso. Na carta Kafka não busca vingança e muito menos reconciliação, ele busca somente desabafa, por pra fora tudo aquilo que ele havia guardado. Ele mostrar ao pai dele o que a falta de atenção havia feito com ele. A carta feita por Kafka nunca foi entregue ao seu pai. 


Biografia

Franz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883 na cidade de praga, Boêmia , ele pertenceu ao Império Austro-Húngaro. Era o filho mais velho do comerciante Hermann Kafka, comerciante judeu, e de sua esposa Julie.

 Ainda adolescente Kafka assume ser socialista e ateu, ao mesmo tempo em que integra círculos anarquistas. Posteriormente ele fará o caminho de volta, ao militar em movimentos sionistas. Em 1902, ele trava amizade com Max Brod, que se tornará um de seus melhores amigos, e a quem, em 1922, ele confiará o desejo de ver toda sua obra destruída depois de sua morte.
Ele estuda Direito em Praga e se gradua em 1906. Se, por um lado, já se devota à Literatura, por outro é obrigado a trabalhar em seguradoras para sobreviver. Mas, em 1917, tem que abandonar o emprego, por conta de uma séria crise de tuberculose. Outro evento que marca sua obra é sua iniciação sexual, em 1903, quando ele tinha vinte anos, o que lhe provocará falta de segurança constante.
Suas relações afetivas foram sempre tumultuadas e inconstantes. Durante três vezes, entre 1914 e 1924, ele se encontra próximo do matrimônio, mas volta atrás. Assim, o escritor é na verdade um solitário, uma pessoa indecisa e vacilante, que não conheceu com sua obra a fama, nem a riqueza.
Em sua obra é sempre presente o embate entre os protagonistas e a influência institucional, que revela a incapacidade humana e a sua instabilidade. Ela representa também seres angustiados, mergulhados em um universo aterrador, frio e burocrático. Seus principais livros, em grande parte publicada depois de sua morte, graças ao empenho de seu amigo Max Brod em recuperar seu legado, são: A Metamorfose  (1916); O Castelo (1926); O Processo(1925), entre outros.
Kafka participou da Escola de Praga, movimento voltado para uma elaboração literária realista, uma certa tendência metafísica e um meio-termo entre o bom senso movido pela razão e um intenso toque sarcástico. Ela também se caracteriza pela crueldade e pelo estilo meticuloso com o qual narra eventos nada comuns, como os representados em O Processo, no qual o protagonista é aprisionado, julgado e morto, mesmo sendo inocente. Kafka também produziu diversos contos e a cativante Carta ao Pai, de 1919, somados a páginas inumeráveis de diários. A ficção Amerika ficou inconclusa.







sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Brasil que nos ama (Douglas Souza T:301)

Brasil que nos ama

Sonho com o dia em que possamos dizer:
"Pátria Amada Brasil", não mais deitado eternamente,
Mas cuidando verdadeiramente dos filhos teus.
Brasil que nos ama,
Brasil que nos chama
A viver como nos fala tua Constituição-cidadã.
Brasil que nos ama,
Brasil que nos chama.
A combater a injustiça, a violência escolar e a discriminação.
Para que teus filhos
Sejam verdadeiramente cidadãos.
Mas não basta sonhar.
É preciso ousar,
Entendendo que o coletivo nos fará caminhar
Na direção que queremos,
Pois cada um compõem a sua história
E, juntos, a realidade podemos transformar.
Depende de cada um de nós
Esse mundo melhorar.

Um grande abraço.

SEMENTE

Semente   
 
“Ser semente, nos dias de hoje, é assumir com profundidade a vocação. É fazer brotar a fé e a esperança no coração daqueles que já não creem mais. Ser semente é mostrar que, mesmo nas
diferenças, podemos transformar. Ser semente é ascender uma luz para aquele que está aflito, é dar alegria a quem não sorri mais, é fazer com que nosso irmão sinta um ombro amigo, é tirar da dor a coragem. Ser semente é transformar o ambiente onde vivemos ou convivemos. Ser semente é deixar-se plantar, é receber o calor da graça, da vida. É deixar-se aos cuidados de Deus, pois é o senhor de todas as coisas da nossa vida.

É ele que nos concede a cada dia mais um dia. É ele que transforma nosso lar, nosso trabalho , nossa familia.
Deixamos sementes ontem? Semeamos sementes hoje? O que colheremos amanhã?
(Douglas Souza T:301)

O professor pode ser fonte de motivção para o aluno(Douglas souza T:301)

A motivação do aluno para os estudos é considerada um fator de suma importância
para o êxito escolar. Podemos definir motivação como a força propulsora
interior a cada pessoa que estimula, dirige e mobiliza, ou seja, conduz o sujeito
à ação com empenho e entusiasmo.

Na literatura, encontram-se dois tipos de motivação: a) Motivação
intrínseca: baseada em um interesse pessoal. Possui
como características a autonomia e o autocontrole. Por
exemplo: o aluno estuda História da África para entender
sua condição de negro. b) Motivação extrínseca: baseada em
recompensas materiais e sociais. Quando o sujeito se dirige
a um determinado objetivo estimulado por aspectos corre-
latos que dele podem resultar. Por exemplo: o aluno estuda
História da África para ser aprovado no vestibular.

Destacamos três fatores que podem influenciar significativamente
a motivação:

O significado que o conteúdo e a disciplina têm
para o aluno


O significado do conteúdo e da disciplina varia de acordo
com as metas e os objetivos de vida de cada um. Caso não
se perceba a utilidade, o interesse e o esforço tendem a diminuir
à medida que o aluno se pergunta que serventia tem
aquilo que o professor lhe ensina. É importante colocar para
os alunos problemas ou interrogações, despertar a curiosidade
deles, mostrando a relevância que pode ter a realização
da tarefa, que é essencial.

É imperativo que o professor conheça o aluno e sua história
de vida. Assim, o educador poderá ficar próximo dele, saber
seus interesses e sonhos para, a partir daí, preparar aulas
atrativas e significativas que atenderão às necessidades e
aos interesses da turma.

As implicações da autoestima para a motivação

A elevada autoestima estimula o aprendizado. O estudante
que goza de elevada autoestima aprende com mais alegria e
facilidade. Quem se julga incompetente e incapaz de aprender
aproxima-se de toda nova tarefa de aprendizagem com
uma sensação de desesperança e medo.

Alunos desmotivados, com baixa autoestima, costumam desenvolver
atitudes como “não sei fazer, não adianta tentar,
não vou conseguir...”. Eles necessitam de uma orientação
educacional que inclua estímulos socioafetivos que favoreçam
o desenvolvimento do autoconhecimento, da identidade
pessoal e, com ela, a elevação da autoestima, para
reconstruir seus projetos de estudo e de vida.

A motivação do professor

Tendo em vista que a atividade acadêmica se realiza de
forma coletiva e em um contexto social, o professor deve
criar um “ambiente motivador”. Isso significa desenvolver
em sala de aula situações de aprendizagem em que o aluno
tenha papel ativo na construção do conhecimento, usando
adequadamente os recursos didáticos, a avaliação formativa,
as estratégias de ensino e o conteúdo, proporcionando
atividades desafiadoras, etc. Entretanto, o professor é, por
excelência, o principal agente motivador. Ele precisa estar
motivado, ter compromisso pessoal com a educação, demonstrar
dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz.

O educador deve ser aquele que estabelece uma relação de
afetividade com o aluno, que busca mobilizar a energia interna
dele. Se o clima de calor humano desenvolvido pelo
professor é percebido no processo de interação, passando a
imagem de pessoa digna de confiança, amistosa, é provável
que os estudantes se esforcem para corresponder às suas expectativas.
Comentários do tipo “você não aprende mesmo!”
ou “você não quer nada, não tem jeito!” danificam a autoestima
do aluno e reforçam o sentimento de incompetência.

A qualidade das relações estabelecidas no interior da sala
de aula tem implicações na motivação do aluno. As pessoas
procuram sentir-se aceitas pelos outros. Podemos chamar
isso de motivação de filiação, ou seja, a necessidade que a
pessoa tem de se sentir aceita e valorizada.

É preciso levar em consideração que fatores socioeconômicos
e biológicos também influenciam a motivação. O professor
não pode considerar o problema do desinteresse do
aluno apenas como uma questão psicológica. A falta de motivação
pode ocorrer, também, pela não satisfação de necessidades
como fome, cansaço e afeto. O importante é avaliar
cada caso e procurar resolvê-lo na medida do possível.