O livro conta a história de Dona Flor que é professora de culinária; especialista na culinária baiana. Ela perde o seu marido, o malandro Vadinho, em um domingo de carnaval. Fica inconsolável, de luto, relembrando-se dos bons e maus momentos da relação.
Quem passa a interessar-se por ela é o farmacêutico Teodoro, com quem Dona Flor acaba se casando. Ele é o oposto de Vadinho: calmo, honesto, fiel, organizado. Com ele, Flor chega a sentir tédio onde a relação não lembra nada o calor dos tempos de Vadinho.
Flor se casa com ele, e com a convivência percebe que ele não lhe agrada da mesma forma que seu outro marido, pois tem coisa que Vadinho tinha e Teodoro não tem. Com isso Flor, percebe que só seria muito feliz se estivesse os dois.
Dona Flor e seus dois maridos, é uma das obras mas conhecidas de Jorge amado, já foi traduzida em vários idiomas, virou novela, peça e também filme. Vale apena destacar, que a obra retrata bem o autor, pois assim como ele os personagens viviam na Bahia, especificamente na cidade de São Salvador e simpatizavam pelo candomblé.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.
Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos. A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braille e em fitas gravadas para cegos.
Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho mas, em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões, o Nobel da língua portuguesa.