quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Resenha
Pedra bonita

O romance ''Pedra Bonita'' foi publicado em 1938 pelo autor José Lins Rego, que retrata a realidade de um Nordeste sofrido e a história do cangaço de lutas e heróis.
 O drama conta a história de uma pacata vila (vila do Açu), de um santo (padre Amâncio) aparentemente louco e de um menino Antônio Bento, que é levado pela mãe, D. Josefina, por causa da seca, para ser cuidado pelo padrinho, o Padre Amâncio na Vila do Açu, bem próxima a Pedra Bonita. O padre tenta colocá-lo em um seminário, mas não consegue. Então Antonio Bento torna-se coroinha do padrinho. Porém Bento era mal visto no povoado, principalmente por ser da Pedra Bonita, e ter um irmão cangaceiro e outro fanático. Por fim acaba ficando em dúvida entre os ensinamentos de seu padrinho (o padre Amâncio) e a superstição de seu povo.
José Lins Rego foi um escritor brasileiro que figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Escreveu mais cinco livros ao qual nomeou ciclo cana-de-açucar, foram eles Menino de engenho (1932), Doidinho (1933), Bangüê (1934), O moleque Ricardo (1935) e Usina (1936).
José Lins nasceu na Paraíba, seus antepassados que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao garoto a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostalgicamente e criticamente, relatar suas experiências através das personagens de seus primeiros romances. Lins era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife ampliou seus contatos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida (autor de A Bagaceira). Em 1926, partiu para o Maceió, onde se reunia com Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.
Pedra Bonita sem duvida é uma das obras literarias do romantismo brasileiro melhor escrita e produzida por intrigar e ao mesmo tempo impulsionar cada vez mais os leitores a saciar seu apetite pela história que é descrita entrelaçando a vida de seus principais personagens e de moradores da humilde vila Açu.

Thiago dos Santos Pires; N°40;Turma 302.

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